[...em construção...]

29.6.06

Meu coração ateu quase acreditou..

Há tempos não observava alguém com olhos diferentes...
Há tempos não sentia um frio na barriga na primeira conversa...
Há tempos não me pegava desligada do mundo observando o outro...
Há tempos não sonhava acordada imaginando como deve ser bom estar ao lado dele...
Há tempos não sentia meu coração bater...
Há tempos eu não me apaixonava.

E esse amor - por enquanto - é só meu, é platônico. Os sonhos, as vontades e os desejos ainda são restritos ao meu mundo. Mundo esse que voltou a ser colorido quando ele apareceu.

"Tudo que eu queria agora
Era um beijo teu
Molhado como quase sempre estão os olhos meus
Deitar nos teus ombros e dormir em paz
Será que é pedir demais?" - Isabella Taviani

21.6.06

Brasil e Japão x Vanessa e Marketing

Hoje meu ego foi massageado com alguns comentários que ouvi na empresa. E o melhor de tudo é que não é nada relacionado com o meu trabalho. Ai ai ...

E amanhã tem jogo do Brasil, maaass... eu fiquei de exame em Marketing e a prova é amanhã, portanto, volto pra casa pra estudar. Enquanto isso o povo vai se jogar no Lanterna. Ai que inveja !!

20.6.06

Vou deixar a rua me levar...

Às vezes acho que sonho demais. Que desligo do mundo e viajo, pensando em coisas que não aconteceram [ainda] e como seria feliz se já fosse realidade.
"Tudo a seu tempo", diz um amigo. "Tenha paciência", ouço de outro.
Tempo, tempo, tempo... às vezes penso que não somos lá grandes amigos.

18.6.06

Feriado prolongado

15.06 - Quinta-feira
Estou feliz por saber que tirei 10 na prova de Sociologia, isso já garante as minhas férias da faculdade.
À noite fui ao teatro com Diego, Lilian, Laura e Fabricia (ou Fabrina, não sei qual das gêmeas estava com a gente). Assistimos Oito - Uma delicada reflexão sobre o Homem e o Tempo, uma peça que te deixa introspectivo e com a sensação de que precisa assistir novamente pra tentar entendê-la. Como a apresentação terminou cedo demos uma passada na Frutaria Paulista pra comer alguma coisa.
De lá segui para o Apto. 64. Aprendi a jogar Pôquer com o André (RJ), dei risada com alguns episódios da Pantera Cor-de-Rosa e voltei pra casa.

16.06 - Sexta-feira
Dia "útil", aproveitei para ir ao banco resolver algumas coisas. Não haveria problema nenhum nisso se a agência não fosse na Av. Ipiranga, mas consegui deixar tudo em dia.
À tarde encontrei com o pessoal no Bar Brahma, e após alguns chopps seguimos para Liberdade. Comprei algumas frutas desidratadas e balas de alga marinha pra beliscar no horário de trabalho, quem sabe assim diminuo a quantidade de chocolate consumida diariamente.
Bateu uma depressão bem de leve no fim da noite, e resolvi voltar pra casa - estávamos no Apto. 64 - cheguei, tomei um banho bem quente e tentei dormir...

17.06 - Sábado
Acordei irritadíssima. Limitei o sábado apenas pra fazer depilação, unha e me encher de doces. Aluguei Edison, mas ainda não assisti.
À noite fiz um pudim, procurei alguma coisa interessante na Internet, não encontrei. Terminei de ler Mentes Inquietas e fui dormir.

18.06 - Domingo
Brasil 2 x 0 Austrália.
Assisti Edison, um filme que mistura os conceitos de jornalismo, com ação, suspense e muitos, muitos tiros. Recomendo...
Comecei a ler Perdas & Ganhos, da Lya Luft.

E lá se foi, rápido até demais, o feriado prolongado.

14.6.06

Copa do Mundo 2006

Eu nunca fui muito fanática por Copa do Mundo, mas esse ano parece que vai ser divertido assistir os jogos na companhia da galera.
Ontem relutei, mas acabei indo assistir o 1º jogo do Brasil com o pessoal do trabalho lá no bar Lanterna. Eu, Iran, Ana, Mariana, Renne, Renata, entre outros, nos divertimos a beça! E de quebra ainda dançamos até cansar com a banda da casa...
E os sete listados acima voltaram da Vila Madalena até a Paulista dentro de um Uno, só não nos pergunte como. Fechamos a noite na Bella Paulista dando muita risada.
E hoje estou aqui, em clima de sexta-feira, com uma ressaca daquelas.

12.6.06

Feliz Dia dos Namorados (ou não!)

Ter ou não ter namorado,
Eis a questão

Atribuído a Carlos Drummond de Andrade, mas é de Artur da Távola


Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabira, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas namorado mesmo é muito difícil.

Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio, e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.

Quem não tem namorado não é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento, dois amantes e um esposo; mesmo assim pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche da padaria ou drible no trabalho.

Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar lagartixa e quem ama sem alegria.

Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade, ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de curar.

Não tem namorado quem não sabe dar o valor de mãos dadas, de carinho escondido na hora que passa o filme, da flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque, lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada, de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia, ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo, tapete mágico ou foguete interplanetário.

Não tem namorado quem não gosta de dormir, fazer sesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele; abobalhados de alegria pela lucidez do amor.

Não tem namorado quem não redescobre a criança e a do amado e vai com ela a parques, fliperamas, beira d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.

Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não se chateia com o fato de seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.

Não tem namorado quem ama sem se dedicar, quem namora sem brincar, quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.

Não tem namorado que confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.

Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando 200Kg de grilos e de medos. Ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesma e descubra o próprio jardim.

Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenção de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteio.

Se você não tem namorado é porque não enlouqueceu aquele pouquinho necessário para fazer a vida parar e, de repente, parecer que faz sentido.

5.6.06

...

"Nossa razão aceita que os tempos mudaram mesmo sabendo que as mudanças às vezes nos roubam a esperança de recuperar o que perdemos." - Sérgio Villas Boas

Amigo é coisa pra se guardar...

Pensando um pouco na música de Oswaldo Montenegro publicada no post anterior ("Faça uma lista de grandes amigos/Quem você mais via há dez anos atrás/Quantos você ainda vê todo dia/Quantos você já não encontra mais") resolvi falar sobre amizades.

Tenho amigos que conheço desde quando ainda usava fraldas, e amizades mais recentes.
Amigos confiáveis e "amigos de balada".
Amigos com quem converso de tudo, até as coisas mais sórdidas, e aqueles que preciso medir as palavras.
Amigos com um pouco de tudo isso.
Amigos com quem brigo, mas não deixo de amar.
Amigos que não vejo há um tempo, mas que a amizade não diminuiu.
E tem aqueles que até encontro todo final de semana, mas a amizade não é a mesma.
Pessoas que antes me irritavam, e hoje percebi que podem ser grandes amigos.
Tem sempre aquele amigo que temos mais ciúmes, ou que queremos proteger.
Meus verdadeiros amigos são seletos, especiais e quero carregá-los comigo até a velhice.